sexta-feira, 29 de julho de 2011


Naquele dia eu perdi o trem das 18:30.Encontrei um amigo,tivemos uma conversa agradável,até que seu trem chegou.Eu estava cansada,sozinha , com muita vontade de ir pra casa.Derramei um pouco da água que tinha em minha garrafa, no chão e fiz um coração.Logo após me levantei,e abandonei o coração que fizera.Ao chegar em casa pude refletir a respeito do que fiz e comparar com nossa vida.Quantas vezes as pessoas nos despertam sentimentos e somem sem nem dizer ''Adeus''?,ou então sem nem perceber despertamos sentimentos em alguém e não temos coragem suficiente para assumi-lo,ou não temos vontade de fazê-lo?Não devemos abandonar um coração,NUNCA,em nenhuma circunstância ...Porque um coração precisa de cuidados , senão definha e então serás culpado sem saber.

Como ela.


Borboleta bela...que voa por aí atrás de algo que só ela sabe,ou até mesmo não sabe.
Ela é livre...não tem horário,não tem rotina,não tem preocupações,ela apenas voa,nos dando o contentamento de contemplar tanta beleza que exibe.Ah como eu queria ser como ela,não me preocupar com nada e alçar um voo livre atrás de algo que eu realmente queira.

Enfim encontrei ...


Não sei como pude sobreviver por todos estes anos sem ter a minha outra parte.Só agora eu me sinto verdadeiramente completa, só agora eu sei quem eu sou,sinto coisas que jamais me foram permitidas sentir,faço coisas que sempre tive vontade de fazer e vejo meu verdadeiro valor,porque você me mostra isso da melhor maneira possível.Você me proporcionou e me proporciona,todas essas alegrias e ainda quer que eu aceite de forma serena a sua partida?Eu não sei se sou capaz de executar tal pedido.Ter que renunciar a minha metade?como poderia fazer isso?Sei que espera de mim compreensão,com muita dor o farei somente por uma razão,por amar você!
Quero que saiba ,que estarei aqui no mesmo lugar esperando sua volta.Para que me aconchegue em seus braços como a primeira vez, me fazendo assim esquecer o tempo que te esperei.

Inspirada pela lua


Ao contemplar a lua,e sentir uma leve brisa tocar meus cabelos,pude lembrar da primeira vez que tocaste em minhas mãos.Pude sentir novamente a minha mão soando frio,os meus músculos se contraíndo por completo a ponto de adormecerem.Pude lembrar também,que logo após este turbilhão de sentimentos,as minhas mãos me trouxeram a certeza de que já não podiam soltar-se das suas.
Até então alegro-me com estas lembranças,mas depressa a última lembrança me invade,esta seria aquela que eu não gostaria de lembrar,mas é inevitável.Sinto dizer,que pude lembrar também que apesar da descoberta de ser dependente a você,eu tive que partir,sem saber quando tal momento se repetiria. Simplesmente parti,levando comigo a esperança o calor de suas mãos.